Tratamento das águas de Igarapés contaminados.
Um grupo de pesquisa da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) está desenvolvendo um sistema baseado na planta aquática orelha-de-elefante-gigante (Alocasia macrorhiza) para o tratamento das águas do igarapé contaminado de Manaus.
O engenheiro químico Josias Coriolano de Freitas, cuja tese de doutorado identificou a capacidade da planta em absorver metais pesados, diz que a orelha-de-elegante-gigante ajuda na recuperação de áreas degradadas e no tratamento de efluentes líquidos, entre outras ações.
"A planta pode ser utilizada naturalmente. Não é preciso usar nenhum produto químico. No momento o grupo está procurando aperfeiçoar o sistema de tratamento natural", disse Freitas.
A pesquisa do engenheiro químico foi realizada entre 2008 e 2010 e foi divulgada no inicio do mês pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), agência financiadora do estudo.
A orelha-de-elefante-gigante é uma planta de origem asiática, mas que se adaptou bem ao clima tropical da Amazônia. Em Manaus, ela é comum nas matas ciliares. A pesquisa de Freitas atestou que a orelha-de-elefante-gigante tem capacidade para absorver grandes concentrações de chumbo, seguido de cromo, cadmo, cobre, níquel e zinco.
Fonte: www.ecofidelidade.com.br
Category: Botânica
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