Em 2011, cientistas levantaram a hipótese de que, se a Terra tivesse dois sóis, as plantas por aqui seriam pretas, não verdes. O estudo foi apresentado num encontro da Sociedade Real de Astronomia, no Reino Unido, e imagina uma outra trajetória evolutiva para toda a cobertura vegetal do planeta. A princípio, a hipótese não serve para muita coisa. Mas, do ponto de vista da botânica, até que não seria ruim termos plantas pretas por aqui.

Antes de entender o porquê, é preciso relembrar o básico: as plantas verdes só são dessa cor por causa da clorofila. Esse ingrediente é responsável pela fotossíntese, aquele processo que usa a luz para transformar CO² em O². As espécies vegetais mais eficientes na hora de fazer fotossíntese também são as que rendem mais na hora da colheita. Sem ele, as plantas não sobreviveriam. Nem você.

Mas as plantas verdes não usam a luz tão bem como poderiam. Segundo um estudo do Centro de Bioenergia e Fotossíntese da Universidade Estadual do Arizona, cerca de 8% da luz absorvida pela cana de açúcar é, de fato, transformada em energia. No milho, outro gigante da agricultura, esse número cai para 2%, no máximo. A culpa é da cor. As plantas normalmente refletem a luz verde e absorvem a luz em outros comprimentos de onda. Em teoria, as luzes que mais favorecem a fotossíntese são a azul ou a vermelha. Na prática, as plantas basicamente absorvem só a vermelha.

É aí que entra a pergunta do título. Se pensarmos que as coisas pretas absorvem a luz em todos os comprimentos de onda, faria sentido concluir que uma planta preta aproveitaria mais luz para fazer mais fotossíntese, render mais e contribuir tanto para a renovação do oxigênio na atmosfera quanto para a diminuição da fome no mundo. De quebra, a hipótese das plantas pretas faria com que os últimos 3,4 bilhões de anos na história evolutiva das plantas verdes fossem considerados um erro da natureza.

Mas parece que a natureza está certa mesmo. Em 2013, cientistas de três universidades da Nova Zelândia estudaram folhas da espécie ‘Ophiopogon planiscapus’, uma planta japonesa da família do aspargo. Algumas folhas dessa planta são naturalmente pretas. Outras, verdes. Na hora de comparar a eficiência das duas variantes na hora de assimilar o carbono e fazer fotossíntese, o grupo descobriu que, na realidade, a cor da folha não faz tanta diferença. Esse é, aparentemente, o único estudo do tipo e está aí para responder (embora não de forma definitiva) a nossa pergunta. E para tirar um pouco a graça de imaginar a Terra com florestas negras e dois sóis no céu.


A amostragem da variedade de frutos que podem ser cultivados na árvore.
Crescido em uma fazenda em Reading, Pensilvânia, o artista Sam Van Aken passou os últimos cinco anos plantando a Árvore da Vida em vários lugares dos Estados Unidos.
Oficialmente chamada de Árvore de 40 frutas, essas belezinhas podem dar quarenta variedades diferentes de frutas, incluindo cerejas, ameixas, damascos e pêssegos, todas em uma única árvore.
A variedade multicolorida de frutas crescidas em um ramo da mesma árvore.
Trabalhando com a Estação Experimental Agrícola do Estado de Nova York, Aken usou um processo chamado de chip grafting para mapear os diferentes tipos de frutas para diferentes partes da árvore, dependendo de como eles iriam florescer em relação uns aos outros.
Segundo o site Epicurious,as árvores de 40 frutos parecem normais durante a maior parte do ano, mas florescem na primavera, produzindo flores cor de rosa vibrante.
Até agora, Aken plantou 16 árvores de 40 frutas em espaços públicos, como museus e centros comunitários,e em coleções particulares em todo os EUA. Seu objetivo final é plantar um pequeno pomar delas em um ambiente urbano.


Fonte: http://www.secti.ba.gov.br/

     A quase 100 anos atrás, em 1928, o australiano Jack Trott descobriu um buraco estranho no seu jardim e, depois de cavar a terra, encontrou uma pequena flor branca que crescia debaixo da terra e tinha um agradável aroma. Sem querer, Trott tinha descoberto uma espécie inteiramente nova de orquídea: a Rhizanthella gardneri.


     Jardins são conhecidos por reunirem plantas bonitas e costumam remeter, geralmente, a lugares onde reina a paz. Mas, e se existisse um jardim que fosse à contra mão desses princípios?



          Uma folha biológica sintética recém-criada no Reino Unido pode permitir que os seres humanos colonizem o espaço. Segundo seu inventor, o estudante Julian Melchiorri, do Royal College of Art, o material absorve água e CO2, além de produzir energia como qualquer outra planta.




Nome Científico: 'Gynura aurantiaca'
Nomes Populares: Veludo-roxo, Ginura, Planta-veludo, Paixão-roxa
Família: Asteraceae

  

     A empresa ShamefulSquid teve uma ideia que ganhou popularidade recentemente por permitir que as pessoas “criem” o seu próprio Bulbasaur, um Pokémon popular da série japonesa.
Família: Ochnaceae
Nome Científico:  'Sauvagesia lagevianae' D. Cardoso 
(Foto: Domingos Cardoso)
Mimosa sobralii, nova espécie de árvore encontrada no Rio Grande do Sul. Coloração das flores é uma das características que a diferencia de outras plantas do mesmo gênero. (foto: Martin Grings) 
Tronco de 'Purnus serrula'
 
Árvore de folha caduca, arredondada mais notável por sua bela casca marrom-avermelhada. Casca tem um brilho polido brilhante, o que torna a árvore ainda mais atraente.

Árvore de até 30 metros de altura com copa cônica, da mesma família das árvores brasileiras bacuri e guanandi. Folhas grandes, duras, de coloração verde-escura e brilhante. Flores grandes de coloração vermelho-escura.

Monotropa uniflora - não produz clorofila - conhecida como Planta fantasma ou planta cadáver é uma herbácea planta perene, que antigamente era classificado na família Monotropaceae, no entanto, já foi incluído no Ericaceae.